Planejamento Tributário após a Reforma 2026: como preparar sua empresa agora
Se você ainda enxerga planejamento tributário apenas como “pagar menos imposto”, está na hora de atualizar a visão. A partir de 2026, com a chegada do IBS e da CBS, o que distingue quem sai na frente é processo bem ajustado: emitir notas sem rejeição, registrar créditos corretamente, estruturar a cadeia de compras e treinar a equipe para não perder dinheiro com erros simples.
Este guia da Contema Contabilidade foi escrito para pequenas e médias empresas. É direto, prático e focado em decisões que você pode tomar agora, para entrar em 2026 no controle, e não reagindo ao que vier.
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Por que o planejamento tributário agora é mais urgente que nunca?
1. Transição entre dois sistemas
Entre 2026 e 2033, o Brasil conviverá com o modelo atual (ICMS, ISS, PIS, Cofins, IPI) e o novo modelo (IBS e CBS). Isso significa fases, cronogramas e regras de transição. Quem se organiza em 2025 transforma a virada em rotina; quem não se prepara, fica apagando incêndio.
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2. Regime tributário vira uma decisão estratégica
A escolha entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real precisa ser revisitada. O novo desenho de créditos, alíquota efetiva e estrutura de custos pode inverter vantagens tradicionais. O regime certo em 2024 pode não ser o ideal a partir de 2026. Decida com simulações, não por hábito.
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3. Cadeia de insumos, crédito e preço mudam de papel
No IVA Dual, quem compra insumos tributáveis (mercadorias, peças, energia, serviços) gera crédito para abater no IBS/CBS. Quem tem poucos insumos e muita mão de obra tende a ter menos crédito. Logo, estrutura de custos e política de compras passam a influenciar diretamente o preço final.
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4. Sistemas, cadastros e obrigações acessórias no centro da operação
Note bem: sem ERP e emissor ajustados, sua empresa corre o risco de rejeição de NF, perda de crédito e atraso em faturamento. 2026 vai exigir campos novos (IBS/CBS, destino, crédito), cadastro limpo e rotinas de conferência. O planejamento agora envolve processo, gente e tecnologia.
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Etapas práticas do planejamento tributário para 2025
Diagnóstico e mapeamento
- Foto atual do negócio: faturamento por linha de produto/serviço, regime vigente, estrutura de custos e margens.
- Mapa de insumos e terceiros: o que gera crédito e o que não gera.
- Risco operacional: situação de cadastros (clientes/fornecedores), NCM/códigos de serviço, regras de CFOP, rotina de emissão.
- Simulações 2026: aplique cenários de IBS+CBS sobre seu mix real para ver a carga efetiva e a sensibilidade de preço.
Saída esperada: uma visão clara de onde a margem aperta, onde há oportunidade de crédito e quais processos travam se nada mudar.
Revisão e escolha do regime tributário
- Compare os três regimes com números atualizados: Simples, Presumido e Real.
- Leve em conta alíquota estimada, créditos possíveis, complexidade operacional e perfil de cliente (B2B exige nota impecável para crédito).
- Planeje prazos e efeitos de uma eventual migração ou reorganização (societária/filial), considerando calendário fiscal e custos de transição.
Dica Contema: muitas empresas de serviços com baixa geração de crédito podem precisar rever precificação ou regime. Já negócios com cadeia de insumos robusta tendem a preservar margem com o novo crédito.
Ajuste do portfólio e da cadeia de compras
- Priorize itens com potencial de crédito e renegocie contratos com cláusulas fiscais claras (dados obrigatórios, SLA de correção de notas, responsabilidade por informação).
- Revise NCM/códigos de serviço e tabelas de exceção (reduções, seletivas, regimes específicos).
- Recalibre preços com base na carga simulada e comunique mudanças ao comercial com antecedência.
Exemplo: indústria de manutenção que compra peças e terceiriza etapas tem ganho de crédito; agência B2B com pouca compra de insumo precisa planejar tarifário e processo de nota para não perder cliente por crédito inválido.
Atualização de sistemas e equipe
- ERP/Emissor prontos para IBS/CBS: novos campos, tributação no destino, cálculo de crédito, integração com SPED, homologação concluída.
- Treinamento prático de faturamento, fiscal, compras e vendas: checklists de emissão, cadastros críticos e rotina de correção rápida.
- Conferência automatizada: regras para checar NCM/CFOP, CNAE do cliente, IE/IM, destino, alíquota e crédito antes de transmitir a nota.
Meta operacional: 0 rejeições de NF por erro de cadastro, 100% dos créditos aproveitados e faturamento contínuo.
Monitoramento regulatório e plano de transição
- Acompanhe normas complementares, notas técnicas, ajustes de leiaute e cronogramas oficiais.
- Tenha um responsável interno e uma rotina quinzenal de atualização.
- Plano de transição: rode pilotos em 2025, corrija gargalos, padronize processos e feche o ano com checklist 100% ok.
KPIs recomendados pela Contema:
• % de notas aprovadas na 1ª tentativa;
• % de créditos validados vs. potencial;
• Tempo médio de correção de NF rejeitada;
• % de cadastros auditados (clientes, fornecedores e itens);
• GAP de margem simulado x realizado.
Riscos e armadilhas que empresas menos preparadas podem enfrentar
- Escolha de regime inadequada, levando a aumento de carga em 2026.
- Simulações superficiais, sem olhar para créditos reais e mix de vendas.
- Sistemas desatualizados e equipe sem treino, gerando nota rejeitada e atraso no faturamento.
- Cadastros ruins de fornecedores/clientes: crédito negado ao seu cliente e risco de perda de contrato.
- Ação tardia: entrar em 2026 corrigindo tudo com o avião voando — mais caro, mais arriscado e menos competitivo.
Plano prático Contema para 2025 (checklist de ação)
- Diagnóstico Contábil-Fiscal 360º
Levantamento de regime, margens, insumos, cadastros e sistemas. - Simulações de IBS/CBS por cenário
Faixas de alíquota (ex.: 25%–30% combinadas), por produto/serviço e por cliente B2B/B2C. - Revisão de cadastros críticos
CNAE, NCM, CFOP, IE/IM, endereços de consumo, códigos de serviço e regras de crédito. - Homologação do ERP/Emissor
Testes com venda local, interestadual, serviço intermunicipal, devolução e remessa. - Treinamento da equipe
Roteiros por área, SLA de correção de NF, pontos de controle e responsáveis. - Política de contratos e preços
Cláusulas de responsabilidade fiscal com fornecedores e regras de crédito com clientes.
Reajustes comunicados com base em simulações. - Monitoramento e governança
Comitê interno até a virada, métricas mensais e relatórios executivos para direção.
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Como a Contema Contabilidade apoia esse planejamento
Na Contema Contabilidade, o foco é tirar o assunto do campo teórico e colocar dentro do seu fluxo de trabalho:
- Simulações personalizadas com dados reais da sua empresa, por linha de produto/serviço.
- Workshops “Planejamento 2026” para donos, gestores e times operacionais.
- Checklists de adequação e relatórios de vulnerabilidade com plano tático de correção.
- Apoio na implementação de ERP/emissor, integrações e treinamentos.
- Acompanhamento mensal até a virada, com KPIs de conformidade e crédito.
Nosso objetivo é simples: você faturar sem travar e aproveitar todo crédito possível — com previsibilidade de margem.
Conclusão
Planejamento tributário em 2026 é gestão de processo, tecnologia e dados, além de impostos. Quem mapear, simular, ajustar e treinar em 2025 chegará na virada com vantagem competitiva.
Quem adiar corre o risco de pagar mais, perder crédito, travar emissão e desalinhar preços.
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Atualizado em outubro/2025
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