Créditos tributários na Reforma 2026: como não perder dinheiro com as novas regras

Creditos Tributarios Reforma 2026 - Contema Brasil | Contabilidade em São Caetano do Sul - SP

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Créditos tributários na Reforma 2026: como não perder dinheiro com as novas regras

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Para muita gente, “crédito tributário” parece assunto distante, técnico e complicado. Em 2026, ele vira diferencial competitivo. Quem entender como gerar, registrar e usar créditos no IVA DualIBS e CBS — tende a pagar menos na prática, precificar melhor e ganhar fôlego de caixa.
Quem ignorar o tema corre risco de pagar imposto em excesso, perder créditos por falhas de cadastro ou travar emissão.

A Contema Contabilidade preparou este guia direto ao ponto: o que muda, os erros que mais custam caro e o passo a passo para não deixar dinheiro na mesa em 2025–2026.

👉 Reforma Tributária 2026: Guia Completo para Pequenas e Médias Empresas

O que são créditos tributários e por que eles importam

Crédito tributário é o valor que você pode abater do imposto a pagar porque já pagou esse tributo na etapa anterior. Exemplo simples: você compra uma matéria-prima com tributo embutido. Ao vender, parte desse imposto vira crédito para reduzir o valor devido. No IVA Dual, essa lógica ganha força com a não cumulatividade.

Com a reforma, três pontos sobem de importância:

  • Substituição de tributos: PIS, Cofins, ICMS e IPI cedem espaço para CBS e IBS.
  • Não cumulatividade reforçada: menos “imposto sobre imposto” ao longo da cadeia.
  • Tratamento de saldos antigos: créditos acumulados do ICMS/PIS/Cofins poderão ser compensados ou ressarcidos, seguindo regras e prazos definidos em regulamentação.

👉 Leia também: IVA Dual (IBS e CBS) na Reforma Tributária 2026: entenda como vai funcionar

O que muda nos créditos tributários com a Reforma 2026

A transição dos créditos acumulados

Se sua empresa possui créditos acumulados (ex.: ICMS, PIS, Cofins), é hora de fazer o inventário. A legislação prevê mecanismos de compensação/ressarcimento na transição para o novo sistema. Em linhas gerais:

  • ICMS: tendência de compensação com IBS ao longo de um período definido em lei complementar (ex.: parcelamento em várias competências) ou pedido de ressarcimento, conforme regras estaduais e normas gerais.
  • PIS/Cofins: o regramento final depende de lei complementar específica, então o ideal é mapear valores, documentação e homologações para estar pronto quando sair a norma.

Atenção: prazos contam. Crédito sem lastro documental, sem conciliação ou com notas inconsistentes perde força para compensação.

O novo sistema de créditos no IVA Dual

Novo Sistema Creditos Iva Dual - Contema Brasil | Contabilidade em São Caetano do Sul - SP

Com IBS e CBS, a empresa que compra insumos tributáveis passa a ter direito a crédito desses tributos. Tudo amarrado à nota fiscal e ao ERP:

  • Nota fiscal com campos próprios para alíquota, base, valor de IBS/CBS e crédito gerado.
  • Escrituração digital integrando débito e crédito de forma mais transparente.
  • Conferência automática: se o cadastro ou o item estiverem errados, o crédito pode ser negado.

👉 Notas fiscais na Reforma Tributária 2026: o que muda a partir de 1º de janeiro

👉 Revisão de cadastros fiscais na Reforma Tributária 2026: por que sua empresa precisa se adequar

Prazos, incertezas e o que já dá para fazer

Embora o arcabouço esteja aprovado, detalhes operacionais virão em leis complementares, notas técnicas e manuais. Em paralelo, o governo definiu fase de transição a partir de 2026, com cronograma até 2033.
O recado é claro: esperar a norma final para começar a arrumar a casa é perder tempo e dinheiro. Dá para avançar agora em cadastros, sistemas, inventário de créditos e simulações.

Riscos de perder créditos ou tê-los mal aproveitados

  • Cadastro desatualizado de fornecedores, clientes e itens (CNAE, IE/IM, NCM, código de serviço): o crédito não “bate” e pode ser negado.
  • ERP/emissor não preparado para os novos campos de IBS/CBS: o crédito não entra no sistema e se perde.
  • Chegar em 2026 sem inventário dos créditos antigos: você pode perder prazo de compensação ou ressarcimento.
  • Escolha de regime sem simulação: Simples, Presumido ou Real alteram a forma de gerar e usar créditos.
  • Desatenção à regulamentação: perder janela por desconhecer norma ou prazo é mais comum do que parece.

Como sua empresa pode aproveitar melhor os créditos em 2025–2026?

  • Inventarie créditos atuais: levante ICMS, PIS, Cofins, IPI; valide a documentação e status de homologação.
  • Mapeie insumos tributáveis: materiais, peças, energia, serviços terceirizados, fretes e outras despesas que podem gerar crédito.
  • Revise cadastros: fornecedores e clientes com CNAE/IE/IM corretos, itens com NCM/códigos atualizados e regras de tributação claras.
  • Atualize o ERP e o emissor: inclua os novos campos, teste IBS/CBS em homologação, crie relatórios de conferência.
  • Simule cenários de crédito: estime a % de insumos tributáveis, projete crédito potencial e carga líquida.
  • Acompanhe a regulamentação: centralize normas, portarias, manuais e faça uma rotina de atualização quinzenal.
  • Treine a equipe: fiscal, contábil, compras e faturamento precisam saber o que gera crédito e como não perdê-lo.

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Caso prático (exemplo ilustrativo)

Imagine uma indústria que compra R$ 100.000 em insumos tributáveis. Sobre essas compras, há IBS/CBS destacados que geram crédito.
Quando essa empresa vende o produto final, compensa o crédito apurado com o débito do IBS/CBS na saída. O imposto líquido cai e a margem melhora.

Para isso dar certo, três condições precisam estar alinhadas:

  1. Item corretamente cadastrado como tributável, com NCM e parâmetros fiscais atualizados.
  2. Fornecedor emitindo nota com campos de IBS/CBS e dados consistentes.
  3. ERP capturando o crédito e escriturando sem falhas.

Se algum elo falhar, o crédito não aparece, e a empresa paga como se não tivesse direito. Esse é o “vazamento de margem” que queremos evitar.

Como a Contema ajuda você a não perder créditos

  • Diagnóstico de créditos acumulados e plano de uso/compensação na transição.
  • Mapeamento de insumos tributáveis e simulações por produto/serviço.
  • Ajuste de sistemas e processos: parametrização de ERP/emissor, homologação e rotinas de conferência.
  • Treinamento operacional para fiscal, contábil, compras e faturamento: do cadastro à nota aprovada, com crédito preservado.

Nosso objetivo é simples: todo crédito devido, aproveitado. Zero perda por cadastro ruim, zero rejeição por campo faltando.

Conclusão

Créditos tributários não saem de cena com a Reforma 2026. Eles mudam de lugar e ficam mais conectados ao documento fiscal e ao sistema de gestão.
Quem inventaria saldos, limpa cadastros, atualiza sistema e simula cenários chega a 2026 com margem protegida.

👉 Acesse agora a página de diagnóstico da Reforma Tributária 2026 da Contema Contabilidade e descubra quanto crédito sua empresa pode gerar e como usar sem dor de cabeça.

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